quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sobre filmes e livros - Dezembro

Filmes

Cabra marcado para morrer de Eduardo Coutinho.
Muito interessante e ao mesmo tempo triste, é tipo um documentário.. conta a história do filme que Coutinho buscou fazer sobre um camponês, líder da liga camponesa, que foi assassinado. O documentário mostra também as dificuldades encontradas no decorrrer das gravações, pois era início da ditadura militar no Brasil.


Gran Torino de Clint Eastwood.
 Tocante!


Mulheres à beira de um ataque de nervos de Pedro Almodóvar.
No filme conhecemos a história de algumas mulheres. Pepa, deixada pelo amante nos proporciona muitas gargalhadas, adorei o filme!



Livros

Abril despedaçado de Ismail Kadaré .
Conta a história de um lugar lá na Albânia. Nesse lugar,  havia uma comunidade que vivia sobre os preceitos do Kanun (código moral do lugar). Recomendo a leitura para quem, assim como eu, gosta de conhecer culturas diferentes. Percebemos ao ler o livro a força do social agindo (lembro de Durkheim e seu conceito de fatos sociais).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Uma história real : um pouco sobre o personagem Alvin



Duas falas marcantes do personagem Alvin :

"Quando meus filhos eram pequenos, eu fazia uma brincadeira. Eu dava um graveto para cada um.E dizia: Agora quebrem. Claro que eles quebravam fácil. Aí, eu dizia: Amarrem os gravetos num feixe e tentem quebrar. Claro que eles não conseguiam. E eu dizia que aquele feixe era a família"


 "Graças a vocês, rapazes, vou pôr o cortador de volta na estrada. Eu atravessei Iowa com ele e espero que aguente até Winsconsin. O meu irmão mora lá. Eu não o vejo há 10 anos. Ninguém nos conhece melhor que um irmão da nossa idade. Ele sabe quem e o que somos melhor do que ninguém. Eu e meu irmão ofendemos muito um ao outro na última vez em que nos vimos, mas estou tentando esquecer isso. Estou engolindo meu orgulho com esta viagem e espero que não seja tarde demais. Irmão é irmão."

domingo, 4 de dezembro de 2011

Trecho do Filme "O Julgamento em Nuremberg".

Trecho do Filme "O Julgamento em Nuremberg"

"Tinham se passado três anos desde que os mais importantes líderes nazistas tinham sido julgados em Nuremberg. Dan Haywwod (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano, tem uma árdua tarefa, pois preside o julgamento de quatro juízes que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o povo judeu durante a 2ª Guerra Mundial. À medida em que surgem no tribunal as provas de esterilização e assassinato a pressão política é enorme, pois a Guerra Fria está chegando e ninguém quer mais julgamentos como os da Alemanha. Além disto os governos aliados querem esquecer o passado, mas a coisa certa que deve se fazer é a questão que este tribunal tentará responder."(retirado do video do youtube, este  abaixo).









quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sobre filmes e livros - Novembro

Filmes:

 
1.O oitavo dia de Jaco van Dormael (o ator principal do filme tem Síndrome de Down, filme pra quebrar preconceitos)
2.Seu nome é Jonas ( baixei da internet e não achei o nome do diretor. Jonas é um menino surdo, filme bom pra conhecer um pouco da surdez)
3.À primeira vista de Irwin Winkler (o personagem principal é cego, percebemos que o mundo é visto por meio do som, do tato ..filme bem legal e tem romance)

4.Julgamento de Noremberg de Stanley Kramer  ( há uma cena do filme que vou postar outro dia que resume a idéia do filme - é chocante!!!!!!)
5.Malcolm X de Spike Lee  ( Malcolm X lutou contra o racismo, sua história de vida é contada nesse filme, muito bom!)

6.Documentário : Um lugar ao sol dirigido por Gabriel Mascaro  (mostra a visão de mundo dos moradores da cobertura-elite brasileira.)

7.Palestina, a história de uma terra de  Simone Bitton  ( para quem quer entender melhor a situação que a Palestina vive hoje)

8.Uma história real de David Lynch  ( Lindíssimo!!!! e o personagem principal é muito parecido com meu  vô!falo mais do filme em outra postagem )
9.Beth Blue de Jean-Jacques Beineix  ( filme lindíssimo! um Romeu e Julieta!)
10.Cenas de um casamento de Ingmar Bergman  (desconcertante! tem a continuação desse filme que verei no próximo mês)

Livro:


A Mulher Desiludida de Simone de Beauvoir  (Sempre quis ler algo dessa feminista. Nesse livro são três histórias sobre mulheres, ao ler fui reconhecendo dramas vividos por tias, avós, amigas...recomendo a leitura!)
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dica de site para baixar filmes ou documentários:
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domingo, 23 de outubro de 2011

Um pouco de Tieta

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" - Aprendi com o sofrimento. Uns trancam o coração, outros abrem, o meu se escancarou" (Jorge Amado, 1979, p.143)
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"-... Porque encontrei Felipe. Se não tivesse encontrado ele, talvez só a ruindade crescesse em mim, engordando na amargura.." (Jorge Amado, 1979,p.143)
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Índios no Brasil: quem são eles?

bem legal!



Índios no Brasil - 1. Quem são eles? from videonasaldeias on Vimeo.




Retirado : http://www.videonasaldeias.org.br/2009/

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sobre filmes e livros

Filmes:
Este mês só filmes MUITO bons!!!!!!!

EduKators de Hans Weingartner ( faz tempo que queria ver esse filme, e realmente não decepcionou!!MUITO BOM!)


Veludo Azul de David Lynch ( gostei tanto que assisti o outro de David Lynch CIDADE DOS SONHOS)


Cidade dos Sonhos de David Lynch


Meu nome é Rádio de Michael Tollin ( baseado em uma história real, muito bonito o filme!)


Noites de Cabíria de Frederico Fellini ( tadinha da Cabíria! )

Livros:
ainda lendo Tieta do Agreste de Jorge Amado

Obs:  Estou sem tempo pra falar mais de cada filme, cheia de provas e leituras pra faculdade! mas espero que em novembro isso mude.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

filmes e livros

Filmes

Sobre autismo: "Temple Grandin" de Mick Jackson (baseado em uma história real)
                       "Eu sei que vou te amar" de Elissa Down (o menino do filme tem autismo e TDAH)

Documentário sobre Síndrome de Down: "Do luto à luta" de Evaldo Mocarzel

Vi também,
"O peixe grande e suas histórias maravilhosas" de Tim Burton ( um filme bonito)
e estou vendo ( tô vendo em parte e com calma) "Arquitetura da Destruição" de Peter Cohen (nesse filme a gente percebe bem como nasce e vai se desenvolvendo o pensamento nazista, espero que nunca mais na história isso se repita!!)

Livros

Tieta do Agreste de Jorge Amado ( tô lendo, mas vou postar aqui! tá bem legal!)

domingo, 11 de setembro de 2011

Vinicius de Moraes - Para viver um grande amor

Para viver um grande amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica, e gostosa, farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.

Vinicius de Moraes

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sobre filmes e livros

Filmes vistos  e recomendados (esse mês de Julho não vou colocar imagens)

1.Cinema Paradiso de Giuseppe Tornatore
2. Crepúsculo dos Deuses de Billy Wilder
3. A Bela da tarde de  Luis Buñuel
4. O que é isso companheiro de Bruno Barreto
5. A outra história americana de Tony Kaye
6. A cor púrpura de Steven Spielberg 
7. O pianista de Roman Polanski


Livros:
 
Tive que comprar um livro pra ler ..
Gente pobre de F. Dostoiévski (muito bom!)

domingo, 24 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Vinicius de Moraes

****
Meus caros, volta-se porque se tem saudade... (s/ título)

Meus caros, volta-se porque se tem saudade
Porque se foi feliz intimamente
Volta-se porque se tocou num inocente
E porque se encontrou tranqüilidade

A despeito da vida que acorrente
Volta-se, volta-se para a sinceridade
Volta-se sempre, tarde ou de repente
Na alegria ou na infelicidade.

E nada como esse apelo da lembrança
Para se transfigurar numa esperança
Essa desolação que uma alma leve

Assim é que, partindo, eu vou levando
Toda a desolação de um até-quando
Num ardente desejo de até-breve.

****

O velho e a flor
Vinicius de Moraes , Toquinho , Bacalov

Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber o que é o amor
Ninguém sabia me dizer
E eu já queria até morrer
Quando um velhinho com uma flor assim falou

O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando
Chega sangrando
Aberta em pétalas de amor

****

O que é que tem sentido nesta vida
Vinicius de Moraes , Edu Lobo

O que é que tem sentido nesta vida
Não vai ser casa e comida
Cama fofa, cobertor
Não vai ser ficar mirando os astros
Ou então andar de rastros
Pelas sendas do senhor

Para muitos é o dinheiro
Ir de janeiro a janeiro
De pé no acelerador
Eu sinceramente, preferia
Uma vida de poesia
Na vigília de um amor

Há quem creia em ter status
Sair em fotos & fatos
Ter ações ao portador
Eu só acredito em liberdade
E estar sempre com saudade
De viver um grande amor

****
mais de Vinicius de Moraes é só entrar aqui.

sábado, 16 de julho de 2011

Eduardo Galeano



um papo bem descontraído com Galeano: (ótimo!!!! adorei!!)

sábado, 9 de julho de 2011

Pablo Neruda

"Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas."

Pablo Neruda

sábado, 25 de junho de 2011

Filmes e livros

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Filmes de Junho: ( já vou postar pois já quero me organizar para Julho ;-)  )

1. Corra Lola, Corra de Tom Tykwer



2. O Cheiro do Ralo de Heitor Dhalia


"De todas as coisas que eu tive as que mais me valeram, as que mais sinto falta são as coisas que não se podem tocar. São as coisas que não estão ao alcance das nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria" (personagem do Selton Mello)

3.Três homens em conflito de Sérgio Leone


4. Grass - A Verdade Que Poucos Sabem de Ron Mann (documentário)




5. Scarface de Brian De Palma








Livros do mês:

pois é ... com a biblioteca da universidade fechada minhas opções diminuíram muito ..e sabe como é quando a gente pega aquele livro sem muita vontade ...é ..não terminei!! vou deixar para o mês que vem falar desse livro.


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Mercedes Sosa




Todo Cambia

Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Pero no cambia mi amor...

domingo, 12 de junho de 2011

Trilha Sonora do filme Beleza Roubada

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Minhas preferidas:


You Won't Fall

I don't need the surface of things
To tell me
I just know
You can rest easy
Your beauty is clear to me
You won't fall
You won't fall

Heat hangs in this room
With pictures on your wall
Of other lives
Do you mourn them all?
Tears fall from your eyes
Like rain, unexpectedly
Don't be afraid my love

You won't fall
You won't fall

I don't need the surface of things
To tell me
I just know
You can rest easy
One day this un-named fear
Will leave you
Still standing here

You won't fall
You won't fall
I'll catch you
But you won't fall
I'm right here
But you won't fall




I Need Love



I left my conscience like a crying child
Locked the door behind me put the pain on file
Broken like a window I see my blindness now

I need love
Not some sentimental prison
I need god
Not the political church
I need fire
To melt the frozen sea inside me
I need love

Driving into town tired and depressed
Like a flare the streetlight bursts into an s.o.s.
Peace comes to my rescue I don't know what it means
I need love




**************
Trilha Sonora:

1. 2 Wicky – Hoover
Composição: Raymond Geerts/Alex Callier
(inclui amostra de “Walk On By”, performed by Isaac Hayes, composta por Burt Bacharach, Hal David)

2. Glory Box – Portishead
Composição: Geoff Barrow, Beth Gibbons, Adrian Utley

3. If 6 Was 9 - Axiom Funk
Composição: Jimi Hendrix

4. Anna Mae - John Lee Hooker
Composição: John Lee Hooker

5. Rocket Boy - Liz Phair
Composição: Liz Phair e Jim Ellison

6. Superstition - Stevie Wonder
Composição: Stevie Wonder

7. My Baby Just Cares For Me - Nina Simone
Composição: Walter Donaldson, Gus Kahn

8. I'll Be Seeing You - Billie Holiday
Composição: Sammy Fain, Irving Kahal

9. Rhymes Of An Hour - Mazzy Star
Composição: Hope Sandoval, David Roback

10. Alice - Cocteau Twins
Composição: Cocteau Twins

11. You Won't Fall - Lori Carson
Composição: Lori Carson

12. I Need Love - Sam Phillips 
Composição: Sam Phillips

Faixas fora do CD:

13. Clarinet Conserto in A major, K.622.
Executado por: English Chamber Orchestra
Composição: W. A. Mozart

14. Comet n°9 - Helium
Composição: Mary Timony

15. Piano Trio in C major, K. 548
Executado por: Mozartean Players
Composição: W. A. Mozart

16. Horn Concerto in D major K.V. 412
Executado por: Capella Istropolitana
Composição: W. A. Mozart

17. Rockstar – Hole
Composição: Hole

18. Tenderly – Chet Baker
Composição: Jack Lawrence, Walter Gross

19. Chill Out (Things Gonna Change) – John Lee Hooker
Composição: John Lee Hooker, Carlos Santana, Chester Thompson

20. ‘O Cammello ‘Nnammurato – Pino Daniele
Composição: Pino Daniele

21. My Love and I – Charlie Haden
Composição: David Raksin, Johnny Mercer

22. Variazioni Su Un Tema Messicano
Executado por: Soc. Filarmônica di Gaiole in Chianti
Composição: Luigi Ceccarelli
Arranjos por: Fabio Polese

23. Quartet n°20 in D major, K.499
Executado por: Eder Quartet
Composição: W. A. Mozart

24. The Life – Mark Tschanz

25. In Questa Splendida Citta’ – Paolo Passano
Composição: Paolo Passano

26. Say It Ain’ So – Roland Gift
Composição: Roland Gift

Retirado do seguinte blog: 
http://natrilhadamusica.blogspot.com/2007/10/beleza-roubada-parte-17.html

 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sobre filmes e livros

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Filmes de maio.Vistos e recomendados:

1.O noivo neurótico e a noiva nervosa de Woody Allen
 ( Bom, prefiro "Manhattan".. mas vale a pena olhar!)


2.O Carteiro e o poeta de Michael Radford


Um filme poético, doce do início ao fim. Amei.Tinha visto quando novinha e lembro que foi um filme que me marcou.. não lembrava que o poeta era o Pablo Neruda.Foi maravilhoso rever esse filme! existem filmes assim .. nunca perdem o encanto.

3.Dogville de Lars Von Trier

*Separei falas do filme:
"
- As pessoas que moram aqui estão fazendo o melhor que podem sob circunstâncias muito difíceis.
- Se é o que você diz ..mas o melhor que estão dando é bom o bastante?
(...)
Como é que podia odiá-los se, no final, eram apenas fraquezas? Ela provavelmente teria feito o mesmo se tivesse numa dessas casas. Ela tentou julgá-los de acordo com seus próprios padrões.
Se ela tivesse agido como eles não poderia ter defendido nenhuma de suas ações e nem as condenado severamente bastante.
(...)
Não. O que eles haviam feito não havia sido bom o bastante."


4. Morangos Silvestres de Ingmar Bergman
( esse filme deixou-me  mais pensativa que o normal ..e olha que sou bastante Heheh :-) ) e adorei a Marianne)





5. Os ladrões de bicicleta de Vittorio de Sica
(o menino do filme com sua carinha corta o coração da gente!!!.)




Livros do mês:

1. Rota 66 de Caco Barcellos ( é uma denúncia sobre a Polícia Militar de 70,80 e início de 90 de São Paulo.. vale a pena ler!)






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sábado, 7 de maio de 2011

Hoje vou de Seu Jorge =)

Pessoal Particular

Ela sabe que eu quero, muito lhe espero
Mas agora o assunto é particular
Não acabou o amor, só o compromisso
Isto não é banal, está com um novo amor
E batalhou por isso, isto é muito pessoal.

Ela sabe que eu quero, quanto tempo for espero
Me desejo, me derreto com seu jeito de me olhar
Porque o seu amor já virou meu vício
Eu posso até me dar mal
Por não ser seu amor, ou não ter compromisso
Isto é particular.

Agora eu vou lhe dá uma dica, uma dica
O mundo é tão lindo
Ainda tem eu aqui te querendo, querendo ( ainda por cima tem eu te querendo, te querendo )
Acordei pensando nisso

E o bom da vida é viver bem
Estar bem, querer bem
Deixa eu namorar

Viver bem
Estar bem, querer bem
Não é nada mau
Viver bem, estar bem é particular (2x)




Problema Social

Se eu pudesse eu dava um toque em meu destino
Não seria um peregrino nesse imenso mundo cão
Nem o bom menino que vendeu limão
Trabalhou na feira pra comprar seu pão
Não aprendia as maldades que essa vida tem mataria
a minha fome sem ter que roubar ninguem
Juro que nem conhecia a famosa funabem
Onde foi a minha morada desde os tempos de neném
É ruim acordar de madrugada pra vender bala no trem
Se eu pudesse eu tocava em meu destino
Hoje eu seria alguem
Seria um intelectual
Mas como não tive chance de ter estudado em colégio legal Muitos me chama de pivete
Mas poucos me deram um apoio moral
Se eu pudesse eu não seria um problema social




Zé do Caroço

No serviço de auto-falante
Do morro do Pau da Bandeira
Quem avisa é o Zé do Caroço
Que amanhã vai fazer alvoroço
Alertando a favela inteira

Aí como eu queria que fosse em mangueira
Que existisse outro Zé do Caroço
Pra falar de uma vez pra esse moço
Carnaval não é esse colosso
Nossa escola é raiz, é madeira

Mas é o Morro do Pau da Bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira
E o Zé do Caroço trabalha
E o Zé do Caroço batalha
E que malha o preço da feira

E na hora que a televisão brasileira
Distrai toda gente com a sua novela
É que o Zé bota a boca no mundo
Ele faz um discurso profundo
Ele quer ver o bem da favela

Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira

Lelelelê Lelelelelelelelelê
Lelelelê Lelelelelelelelelê

sábado, 30 de abril de 2011

Para pensar.

“O cinema é a forma contemporânea da arte (...) Nele, a câmera capta uma sociedade complexa, múltipla e diferenciada, combinando de maneira totalmente nova, música, dança, literatura, escultura, pintura, arquitetura, história e, pelos efeitos especiais, criando realidades novas, insólitas, numa imaginação plástica infinita que só tem correspondente nos sonhos. Como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia, reflexão e devaneio. Nele, a criatividade do diretor e a expressividade dramática ou cômica do intérprete pode manifestar-se e oferecer-se plenamente ao público, sem distinção étnica, sexual, religiosa ou social” Marilena Chaui

Fonte: Chaui, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1990.

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Bom, este mês passou que nem vi!Os filmes e livros de abril estão aí!
Filmes vistos:
1.Beleza Roubada de Bernardo Bertolucci
(lindíssimo! ahhh ,se tivesse visto esse filme antes ..talvez tivesse me entendido melhor)

"Filmado pelas lentes de Bernardo Bertolucci, mestre na arte de falar sobre esse tema sem ser apelativo ou gratuito. O que se vê é a composição perfeita do que é se apaixonar, do que é se conhecer, do que é encontrar seu motivo para continuar. E com precisão e firmeza, sente-se vendo o filme o que é realmente o que ele quer falar. E isso flui de forma tão fantástica, que é impossível não se envolver com o filme."
http://cinemaeaminhapraia.com.br/2010/07/11/beleza-roubada/

2.Interlúdio de Alfred Hitchcock
(fica a dica pra quem gosta de suspense!)


3.O homem elefante de David Lynch
( esperava mais do filme!)

4.Quando fala o coração
(lindo!! )


5.Manhattan de Wood Allen



"Os personagens principais de Manhattan são Isaac, um roteirista (interpretado por Woody), Yale, um acadêmico (Michael Murphy), Mary, uma jornalista com pretensões a intelectual (a sempre ótima Diane Keaton), e Tracy, uma adolescente que sonha estudar teatro (Mariel Hemingway, numa atuação inesquecível). Na trama, Isaac se apaixona por Mary, amante de Yale, e mantém um caso paralelo com Tracy, 20 anos mais nova. A cena final, em que o quarentão Isaac se porta com um adolescente, e a adolescente Tracy demonstra ter muito mais maturidade do que ele, é representativa da falta de inteligência emocional dos sensíveis personagens que passaram a habitar os filmes de Woody."
http://universodasletrascg.blogspot.com/

"Por que vale a pena viver? Esta é uma pergunta ótima. Bem, há certas coisas que fazem valer a pena. Como o quê? Para mim...Eu diria que, Groucho Marx, por exemplo...e Willie Mays...e o segundo movimento da sinfonia de Júpiter e a gravação de Potatohead blues de Louis Armstrong...filmes suecos, naturalmente. Educação Sentimental de Flaubert. Marlon Brando. Frank Sinatra. Aquelas incríveis maçãs e peras de Cèzanne. Os siris de Sam Wo's. O rosto de Tracy.'' ( fala do personagem de Woody Allen)

6.Era uma vez no oeste de Sergio Leone
(um baita filme!)


7.A felicidade não se compra de Frank Capra
(bem bonitinho!)


E livros:
1.Cidade de Deus de Paulo Lins
2.O eterno Marido de Fiódor Dostoiévski

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Hoje vou de Zeca =)

O Dono Da Dor

Zeca Pagodinho

Composição : Nelson Rufino
Queria felicidade
Não pra me apaixonar
Por medo desse amor bonito
Me fazer chorar
Que fazer com meu coração
Paixão chegou sem dizer nada
E ensinou pro meu viver
Que o dono da dor
Sabe quanto dói
Tem jeito não, o peito rói

E só quem amou pode entender
O poder de fogo da paixão
Porque
A realidade é dura
mas é ai que se cura
ninguém pode imaginar
o que não viveu
Queria felicidade
Não pra me apaixonar
Por medo desse amor bonito
Me fazer chorar
Eu não sabia, Oh! Senhor
Das artimanhas do amor
Caí nas garras da sedução
Tá doendo demais
Mexendo com minha paz
Amarga e doce tentação


quinta-feira, 31 de março de 2011

Para pensar.


“O cinema é a forma contemporânea da arte (...) Nele, a câmera capta uma sociedade complexa, múltipla e diferenciada, combinando de maneira totalmente nova, música, dança, literatura, escultura, pintura, arquitetura, história e, pelos efeitos especiais, criando realidades novas, insólitas, numa imaginação plástica infinita que só tem correspondente nos sonhos. Como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia, reflexão e devaneio. Nele, a criatividade do diretor e a expressividade dramática ou cômica do intérprete pode manifestar-se e oferecer-se plenamente ao público, sem distinção étnica, sexual, religiosa ou social” Marilena Chaui 

Fonte: Chaui, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1990.

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Este mês "me entupi" de filme. Este ano começou assim : muito filme. O bom é que descobri que através deles vejo outras realidades (saio um pouco do "meu mundinho").Vi  20 filmes em março (meu pc pifou daí não deu pra ver mais). Vou colocar falas que me marcaram nos filmes que vi por último.

 Hannah e suas irmãs de Wood Allen

“Pare de tentar fazer análise ou de procurar um sentido para a vida, é bem mais provável que seu analista fique tão frustrado que abra um restaurante! Viva sem maiores preocupações... Se deixe levar pelas possibilidades que aparecem!”( Fala do personagem interpretado por Wood Allen)

"Ela era tão linda ! E ele era tão atraente! Ambos cheios de perspectivas e esperanças que nunca se concretizaram. Brigavam e eram infiéis para se auto-afirmarem. Um culpando o outro. É muito triste. Adoravam a ideia de ter filhos mas criá-los não tinha graça para eles. Mas é impossível guardar rancor. Não sabiam como agir" ( reflexão da Hannah sobre seus pais) 


" Subi para o balcão e me sentei. Já tinha assistido àquele filme várias vezes desde a infância e sempre adorava. Comecei a prestar atenção, e a me envolver no filme. Daí, comecei a pensar: 'Como pôde pensar em se matar? Que estupidez! Veja essas pessoas na Tela. São engraçadas. E se o pior for verdade? Deus não existe e só se vive uma vez? Não quer viver essa experiência? Não é tão chato assim!'. Pensei que deveria parar de procurar respostas que nunca encontraria e curtir a vida enquanto durasse. E o depois? Quem sabe? Talvez exista algo. Ninguém sabe. 'Talvez' é um fio muito fino para nos apoiarmos mas é o que temos. Então, relaxei e comecei a curtir o momento" (personagem de Wood Allen)


O final do filme é maravilhoso.O personagem de Wood Allen descobre que sua namorada está grávida.Nós e ele sabemos, segundo o médico dele , que ele não pode ter filhos, e agora o que fazer??? Pelo que entendi ele parou de tentar entender e foi ser feliz!!É DIFÍCIL!!Acho que se conseguíssemos levar a vida assim seríamos realmente mais felizes.( mas agora pensando .. não sei se é essa a atitude que ele toma.. deixa em aberto só mostra mais um "problema" pra enfrentar ..)


O Último tango em Paris de Bernardo Bortolucci


"Vou falar-lhe de segredos de famíla, essa sagrada instituição que pretende incutir virtude em selvagens. Repita o que vou dizer: sagrada família, teto de bons cidadãos. Diga! As crianças são torturadas até mentirem. A vontade é esmagada pela repressão. A liberdade é assassinada pelo egoísmo. Família, porra de família!".(Personagem do Marlon Brando fala na famosa cena da manteiga)





Bicho de Sete Cabeças de Lais Bodanszky



" É preciso agasalhar aqui. É preciso fingir. Quem é que não finge neste mundo, quem?
É preciso dizer que está bem disposto, que não tá com fome..., é preciso dizer que não está com dor de dente, que não está com medo...,se não não dá, não dá. Nenhum médico jamais me disse que a fome e a pobreza podem levar ao distúrbio mental. Mas quem não come fica nervoso, quem não come e vê seus parentes sem comer pode chegar à loucura. Um desgosto pode levar à loucura,uma morte na família, o abandono de um grande amor. A gente até precisa fingir que é louco sendo louco..., fingir que é poeta sendo poeta"( fala de um personagem para o personagem de Rodrigo Santoro)

Machuca de Andrés Wood

 Um filme lindo e triste. A amizade de dois meninos que tem um obstáculo: serem de classes sociais diferentes.


Cidadão Kane de Orson Welles

Achei em um blog uma definição para o que senti no filme:
E vendo o filme dá uma pena do Kane.. dá uma dorzinha no coração em pensar que existe muitos "Kanes" por aí.


O Homem Errado de Alfred Hitchcock




Central do Brasil de Walter Salles


Um filme poético, doce e sensível.
Ele nos passa esperança no ser humano.














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Filmes e documentários vistos e recomendados

1.Tropa de elite de José Padilha
2.Tropa de elite 2 de José Padilha
3. A vida dupla de Veronique de Krzysztof Kieslowski
4.Intolerance (cinema mudo) de David W. Griffith
5. O Albergue Espanhol de Cédric Klapish
6.Quanto vale ou é por quilo de Sérgio Bianchi
7.Taxi Driver de Martin Scorsese
8.Central do Brasil de Walter Salles
9.Hotel Ruanda de Terry George
10. Lixo Extraordinário de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (documentário)
11. 1,99 de Marcelo Masagão (documentário)
12. O Contador de História de Luiz Villaça
11. Escritores da Liberdade de Richard Lagravenese
14. Bicho de Sete Cabeças de Lais Bodanszky
15. Machuca de Andrés Wood
16. Hannah e suas irmãs de Wood Allen
17. Ultimo Tango em Paris de Bernardo Bertolucci
18. Danton, o processo da revolução de Andrzej Wajda
19. Cidadão Kane de Orson Welles
20 . O Homem Errado de Alfred Hitchcock




terça-feira, 8 de março de 2011

Intolerância Religiosa

Minha mãe é professora. Minhas tias são professoras. E talvez eu também siga esse caminho. Na minha "viagem" pela internet e blogs achei esse texto sobre a Intolerância Religiosa nas escolas, que realidade triste!
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Pesquisa mostra que intolerância religiosa ainda está presente em escolas brasileiras

Heliana Frazão
Especial para UOL Educação

Em Salvador

Profissionais “despreparados” para lidar com religiões diferentes. Invasão de terreiros. Ofensas. Crianças isoladas por colegas e professores. Esses são alguns dos problemas encontrados por uma pesquisadora que visitou escolas de vários Estados do país e constatou que a intolerância religiosa em estabelecimentos de ensino é um problema grave e ainda invisível para as autoridades e a sociedade.

A pesquisadora Denise Carreira revela ter percebido certo “despreparo” dos profissionais de educação para lidar com o problema. Ela identificou que a principal fonte de discriminação são as religiões neopentecostais, que, segundo Denise, historicamente usam métodos de “demonização” para com algumas seitas.

Denise afirma ter observado em suas viagens casos de crianças, famílias e professores adeptos de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, discriminados e hostilizados no seu cotidiano. Algumas crianças chegam a ser transferidas ou até mesmo abandonam a escola em razão da discriminação.

“Existem ocorrências de violência física (socos e até apedrejamento) contra estudantes; demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana ou que abordaram conteúdos dessas religiões em classe; proibição de uso de livros e do ensino da capoeira em espaço escolar; desigualdade no acesso a dependências escolares por parte de lideranças religiosas; omissão diante da discriminação ou abuso de atribuições por parte de professores e diretores etc”, diz.

“São muitos casos e isso é, também, uma violência para com os direitos humanos, embora constitua uma agenda invisível na política educacional no Brasil”, afirma. As denúncias, sustenta Denise, mostram que as atitudes discriminatórias vêm aumentando em decorrência do crescimento de determinados grupos neopentecostais, principalmente nas periferias das cidades, e do poder que eles têm midiático.

O relatório, que será divulgado no dia 19, no Rio de Janeiro, e encaminhado a organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), traz recomendações para a resolução do problema. Uma das ferramentas para fazer frente ao problema, de acordo com relatora, é a implementação da lei federal 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em toda a educação básica.

Experiência própria

Jandira Santana Mawusi, estudante do curso de pedagogia na Uneb (Universidade Estadual da Bahia), e coordenadora de um curso pré-vestibular em uma escola municipal no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, conhece esse tipo de discriminação por experiência própria. “Desde que falei que sou de candomblé, os meus colegas de sala de aula mudaram comigo. Tenho dificuldade para me integrar aos grupos de estudo, e eles me olham como se fosse uma pessoa diferente, capaz de lhes fazer algum mal”, afirma.

Segundo ela, na escola onde leciona, diariamente, o diretor convida a todos para rezar o “Pai Nosso” antes das aulas. “Certo dia, ele me convidou a me juntar aos demais na oração. Então, perguntei se eu também poderia rezar para xangô. Ele respondeu que não porque não daria tempo”, conta.

Jandira diz que a mãe de duas crianças que estudaram nessa mesma escola recorreu ao Ministério Público porque suas filhas foram apontadas como “possuídas” por um professor, por serem de candomblé.

Não raro, diz ela, pessoas iniciadas temem revelar suas crenças. “Há pouco tempo, fazendo uma pesquisa no bairro, perguntei a uma senhora, dona de um terreiro, qual era a sua religião. Fiquei um tempo sem resposta. Indaguei a razão do seu silêncio e ela me disse que se devia à intolerância predominante.”

Atuando há mais de 10 anos na formação de profissionais para evitar intolerâncias racial e sexual e outras, membros do Ceafro (Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero) mostraram-se chocados com a seriedade dos depoimentos colhidos por Denise.

"Não é novidade"

“Para nós, esse tema não é novidade. Mas, devo reconhecer, foi impactante ouvir os relatos de professores e mães de alunos que tiveram problemas. Doeu ouvir de alunos, por exemplo, que fizeram ‘santo’, e, tendo que usar roupas brancas, andaram com a cabeça raspada, foram taxados de ‘filho de diabo’, entre outras aberrações a que foram submetidos, ao ponto de não quererem mais voltar para a escola ou quererem abandonar o candomblé”, conta Ceres Santos, coordenadora executiva do Ceafro. “É muito grave”, diz.

Denise Carreira esteve na Bahia entre os dias 9 e11 de agosto. Ouviu o Ministério Público Estadual, as secretarias de Educação e Reparação, representantes dos terreiros de candomblé e outras lideranças religiosas. Segundo ela, as visitas ocorreram em Estados como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O relatório será apresentado também ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional de Educação, Ministério Público Federal, autoridades educacionais, e instâncias internacionais de direitos humanos.

domingo, 6 de março de 2011

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão

Carlos Drummond de Andrade


http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cda_esp1.htm

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tropa de Elite

Ontem revi Tropa de Elite. Hoje vi Tropa de Elite 2. Que filme!! Minha cabeça está a mil. Diante disso, vou postar a entrevista de Luiz Eduardo Soares feita ano passado. Ele fala sobre seu livro "Elite da Tropa 2".




O blog do Luiz Eduardo Soares >> http://luizeduardosoares.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de março de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Leitura para março.


Ontem estava escolhendo algum livro pra ler em março. Lembrei do livro que li e me deixou triste e pessimista (por um bom tempo demorei pra “digerir” aquela leitura). A Metamorfose de KafKa faz a gente ficar desiludida com a sociedade (mostra o lado sombrio dela). O personagem só se dá mal, é cruel!

Tenho outro livro dele O Processo, mas não estou com espírito pra ler KafKa agora. E pensando nisso, escolhi “O Nome da Rosa” de Umberto Eco e “Lolita” de Vladimir Nabokov. Espero ter acertado.. Vamos ver! E há filme dessas obras, isso é muito bom.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mais um Lamento.

Mais Um Lamento
Céu
Composição: Danilo Moraes / Céu

Vai ser difícil, vai
Encontrar um amor como o seu, ai
Como dói no meu peito
Seu gosto é bem do jeito que eu gosto
Bem do jeito, lamento

Que é só mais um lamento entre tantos já feitos
quisera desse jeito lembrar de outros tempos
só pra matar um pouco a saudade
mesmo assim querendo que você não ouça
meu grito aqui de longe
minha dor, meu lamento


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um pouco de Nenhum de nós

Meu computador ficou "doente", como a gente se apega a essas coisas da modernidade. Então ,estou "alugando" o note da minha mana. E hoje estava escutando música (adoro isso e só espero não ter perdido as que estavam no meu pc). Vou postar uma que ouvia muito quando menina adolescente (e como uma boba romântica que ainda sou.. essa música continua na minha lista).

Nenhum de nós - banda aqui do Rio Grande do Sul e fundada em 1986, segundo a wikipedia.
Sabe, há algumas músicas deles que não consegui ouvir.. pois elas trazem junto um turbilhão de lembranças, emoções. Engraçado isso!Acho que na época que ouvia não estava muito bem.Esta música que vou postar é umas das poucas que consigo ouvir até o final.




Os queridos:

domingo, 30 de janeiro de 2011

Israel Kamakawiwo'Ole Somewhere Over The Rainbow e texto de Arnaldo Jabor

Esperança ou pessimismo? Com qual você fica?


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Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me.
Somewhere over the rainbow way up high
and the dreams that you dare to, why, oh why can't I?


Letra da musica: http://letras.terra.com.br/isreal-kamakawiwoole/20655/#traducao

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A felicidade é uma obrigação de mercado

Arnaldo Jabor, arnaldo.jabor@estadao.com.br - O Estado de S.Paulo

Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.

Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?

Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.

Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.

A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.

O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.

A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.

A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.

Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?

O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.

Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.

Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.

Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.

Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.

Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.

Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.

Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.

Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Bolo de Chocolate

Estou numa alegria hoje.. fiz um super hiper bolo de chocolate e ficou bom!! Hehehe




A Receita:

1 xícara de leite morno
3 ovos
4 colheres de margarina derretida
2 xícaras de açúcar
1 xícara de chocolate em pó
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de fermento em pó

A cobertura
1 xícara de açúcar 
1 colher de manteiga
1/2 xícara de leite
1 xícara de chocolate em pó solúvel ( ah, e meia lata de leite condensado coloquei!)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"Vamos lá fazer o que será.."





Composição: Gonzaga Jr.

Ontem o menino que brincava me falou
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

No observatório da imprensa hoje.

SERIAM TODOS TIRIRICAS?
A pauta da desigualdade
Por Luciano Martins Costa em 21/1/2011


A imprensa brasileira, com destaque para a Folha de S.Paulo, continua surpreendendo seus leitores com as revelações do sistema ilegal de aposentadoria de ex-governadores, um verdadeiro buraco sem fundo nos orçamentos públicos. As pensões vitalícias, privilégio chocante num país que, segundo a ONU, tem o terceiro pior índice de desigualdade social do mundo, representam uma das grandes perversidades que ainda resistem ao processo de modernização republicana iniciado com a Constituição de 1988.
Os 50% mais pobres entre os brasileiros repartem apenas 10% do PIB, o que revela a grandeza das diferenças sociais. Embora, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os indicadores sociais tenham melhorado bastante nos últimos dez anos, 28 % dos brasileiros ainda vivem em estado de pobreza absoluta. Segundo os critérios adotados pelo instituto, a miséria, ou pobreza extrema, é definida por uma renda per capita de até um quarto do salário mínimo, enquanto a pobreza absoluta é conceituada como a renda per capita de até meio salário mínimo por mês.


Rombo crescente 


O comunicado mais recente do Ipea a tratar do assunto, divulgado em novembro de 2010, aponta a ocorrência de uma queda na taxa real de pobreza, um processo consistente de mobilidade social ascendente, com ganhos reais de renda e queda continuada na taxa de desigualdade.
Um estudo anterior, de julho de 2010, indicava que, nesse ritmo, o Brasil poderia eliminar a miséria em todo o seu território até 2016. Em alguns estados, como Paraná e Santa Catarina, esse objetivo pode ser alcançado já em 2012. Isso significa que poderíamos exibir indicadores de país desenvolvido já entre a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
No entanto, a persistência de alguns vícios atravanca esse processo. Os privilégios previdenciários são uma dessas perversidades. É importante que a imprensa mantenha pressão sobre distorções como a que representa a ilegalidade das aposentadorias vitalícias para ex-governadores, alguns dos quais cumpriram mandatos de poucos dias.
Segundo a edição de sexta-feira (21/1) da Folha, apenas os benefícios já em vigor em dez estados produzem um rombo de mais de R$ 31 milhões de reais por ano nas contas públicas, valor que seria suficiente para incluir mais 38 mil famílias no Bolsa Família ou pagar um salário mínimo mensal a 5.150 pessoas durante um ano.


Privilégios inaceitáveis 


Os valores podem parecer pouco, diante da grandeza do desafio que é tirar milhões de pessoas da miséria. Mas calcule-se, por exemplo, o que poderia ser feito se essa verba fosse aplicada, progressivamente, a cada ano, em uma das cidades com menor índice de qualidade de vida. A cada ano, o ranking da pobreza seria desbastado de baixo para cima, elevando o padrão médio de toda a população brasileira.
Junte-se a isso a redução dos gastos com o excesso de benefícios para os parlamentares de todas as instâncias, desde o Congresso Nacional até as Câmaras Municipais, além das vantagens de certos postos na administração pública, e teremos uma idéia do peso que representam essas distorções.
Boa parte das iniquidades que ainda marcam a vida brasileira vem do consórcio formado na Constituinte, que embora tenha produzido avanços fundamentais para a construção de um arcabouço institucional moderno, implantou o vício das confrarias, dissimulado sob o pacto da sociedade civil organizada.
Naquele período, os lobbies corporativos e sindicais recriaram o conceito das oligarquias, gerando o regime de castas que distorce até hoje, por exemplo, o sistema previdenciário.
Atualmente, 81,2% dos brasileiros recebem recursos da Previdência Social, que funciona efetivamente como um instrumento de distribuição de renda e de combate à miséria. O sistema vive sob o risco constante de inadimplência, e a maior longevidade da população é apenas um dos fatores naturais de custo.
Outro fator, que é inaceitável por seu significado ético e razões contábeis, é a permanência dos privilégios, dos quais os parlamentares e ex-governantes parecem usufruir com gosto. Recorde-se, por exemplo, como o recém-eleito deputado Tiririca comemorou o aumento dos vencimentos dos parlamentares. Até mesmo o senador gaúcho Pedro Simon, tido pela imprensa como um dos ícones do bom comportamento na vida pública, entrou na roda.
O que está acontecendo com a política no Brasil? Seriam todos Tiriricas?


http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=625CID010

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Milton Hatoum




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 Iniciei a leitura "Os Dois Irmãos" de Milton Hatoum.  Tô na metade do livro, recomendo a leitura. Vim aqui fuçar uma pouco na net pra saber mais sobre esse escritor, quero mais livros dele!! Heheh
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Milton Hatoum nasceu em 1952, em Manaus (Amazonas), onde passou a infância e uma parte da juventude. Em 1967 mudou-se para Brasília, onde estudou no Colégio de Aplicação da UnB. Morou durante a década de 1970 em São Paulo, onde se diplomou em arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, trabalhou como jornalista cultural e foi professor universitário de História da Arquitetura. Em 1980 viajou como bolsista para a Espanha, onde morou em Madri e Barcelona. Depois passou três anos em Paris, onde estudou literatura comparada na Sorbonne (Paris III).  Autor de quatro romances premiados, sua obra foi traduzida em dez línguas e publicada em catorze países.
Foi professor de literatura francesa da Universidade Federal do Amazonas (1984-1999) e professor visitante da Universidade da California (Berkeley/1996). Em 2008 foi nomeado Tinker Professor de literatura latino-americana na Stanford University (EUA).
Foi também escritor residente na Yale University (New Haven/EUA), Stanford University e na Universidade da California (Berkeley). Bolsista da Fundação VITAE, da Maison des Ecrivains Etrangers (Saint Nazaire,França) e do International Writing Program (Iowa/EUA).
Em 1989 seu primeiro romance (Relato de um certo Oriente), ganhou o prêmio Jabuti (melhor romance). Em 2000 publicou o romance Dois irmãos (prêmio Jabuti/ indicado para o prêmio IMPAC-DUBLIN), eleito o melhor romance brasileiro no período 1990-2005 em pesquisa feita pelos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas. Em 2005, seu terceiro romance (Cinzas do Norte ), obteve cinco prêmios: - Prêmio Portugal Telecom, Grande Prêmio da Crítica/APCA-2005, Prêmio Jabuti/2006 de Melhor romance, Prêmio Livro do Ano, Prêmio BRAVO! de literatura). Em 2010 a tradução inglesa de Cinzas do Norte (Ashes of the Amazon/Bloomsbury/2008) foi indicada para o prêmio IMPAC-DUBLIN.
Em 2008 publicou seu quarto romance (Órfãos do Eldorado), que faz parte da coleção Myths, da editora escocesa Canongate. Órfãos do Eldorado será traduzido em 16 línguas, tendo já sido publicado na França, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Suécia e Croácia. Em 2009 publicou o livro de contos A cidade ilhada.
Hatoum publicou também ensaios e artigos sobre literatura brasileira e latino-americana em revistas e jornais do Brasil, da Espanha, França e Itália. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas Europe, Nouvelle Revue Française (França), Grand Street (Nova York) e Quimera (México). Participou de várias antologias de contos brasileiros publicados na Alemanha e no México, e da Oxford Anthology of the Brazilian Short Story.
Desde 1998 mora em São Paulo, onde é colunista do Caderno 2 (O Estado de S. Paulo) e do site Terra Magazine.
http://www.miltonhatoum.com.br/biografia/a-historia-do-autor