terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"A arte de viver
É simplesmente a arte de conviver...
Simplesmente, disse eu?
Mas como é difícil!" MQ

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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Preciso escrever
Organizar ideias 
Entender sentimentos 





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

...sufoco e timidez..

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"Depois de tanto sufoco e timidez, finalmente se encontraram, no laguinho da pia. Ela, um pouco envergonhada de suas sardas e pintas e ele, como dizem, mais vermelho do que um pimentão, sem saber como lhe pedir um beijinho. Tinham tanto, tanto! a dizer que não achavam palavras. Então, ficaram em silêncio, olhando-se pelos reflexos, um sorvendo a presença do outro." Rita Apoena

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Retirado:

 http://lounge.obviousmag.org/entre_ocio_e_sonhos/2012/08/o-fabuloso-mundo-de-rita-apoena.html

 

terça-feira, 19 de junho de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

Enriqueta



Sobre livros - Abril e Maio

Livros lidos e recomendados..   ;)
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Crônicas de uma morte anunciada de Gabriel García Márquez (a história das cartas enviadas por dezessete anos.. achei lindo e triste! Muito bom o romance).
Mulheres de Charles Bukowski (..fala sobre a vida do escritor Henry e de suas mulheres, gostei das reflexões  feitas pelo personagem no final do livro J, gostei do livro, li em uma tarde de Domingo).
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Memória de minhas putas tristes de Gabriel García Márquez


Livro do mês março:

Acabei de ler Memória de minhas putas tristes de Gabriel García Márquez, nossa! Quero mais!!Conta a história de um jornalista que aos noventa anos conhece o amor. A escrita e a maneira como são apresentados os personagens enriquecem a história.
Fragmentos para dar água na boca:
"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança"
"..o amor me mostrou tarde demais que a gente se arruma para alguém, se veste e se perfuma para alguém, e eu nunca tinha tido para quem"
"Então, vá correndo procurar essa pobre criatura (...) o que você viveu ninguém rouba"

sexta-feira, 2 de março de 2012

"Sinta mais, pense menos" - Livro de Fevereiro



O Capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio de Charles Bukowski

São pedaços, trechos do diário de Charles Bukowski (o velho safado) em que ele faz reflexões da sua vida e conta acontecimentos.  É um livro curto e a leitura é boa. Amei e decidi que vou ler mais este autor. Ele é bem direto e franco na escrita. "estar nessa confusão me ensinou a deixar a frescura de lado quando escrevia"(C.B., p.95)

“Você se determina a ser um escritor fazendo coisas instintivas que alimentam você e a palavra, que te protegem contra a morte em vida. É diferente para cada um. E, para cada um, muda. Uma época, significava pra mim beber muito, beber até a loucura. Afiava a palavra para mim, a trazia à tona. E eu precisava do perigo. Precisava  me colocar em situações perigosas. Com homens. Com as mulheres. Com os carros. Com as apostas. Com a fome. Com qualquer coisa. Alimentava a palavra. Tive décadas disso. Agora, mudou. O que preciso agora é mais sutil, mais invisível.”(p.109)


"Sinta mais, pense menos"(p.84)
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OBS.: Os filmes começarei a postar em outro lugar, não mais neste blog!
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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Filme e livro de Janeiro


Este mês escolhi filmes e livros voltados para a temática que estou buscando conhecer mais, Camponeses.


Filmes:



As Vinhas da Ira de John Ford
Conta a história de uma família em busca de trabalho. O filme é bem emocionante e mostra um pouco da realidade de muitos trabalhadores rurais.





Terra para Rose de Tetê Moraes
Um documentário sobre a luta pela terra de trabalhadores sem terra aqui no Rio Grande do Sul (Ele está disponível no youtube)



Livros:

Cacau de Jorge Amado
Um dos primeiros livros desse autor. Retrata a vida sofrida dos trabalhadores do cacau lá na Bahia. Tem romance, bem como alguns trabalhadores do cacau tomando consciência de classe. E o livro é bem curtinho e bom para quem gosta do tema.
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Nosso tempo.

I.
Este é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.

Visito os fatos, não te encontro.
Onde te ocultas, precária síntese,
penhor de meu sono, luz
dormindo acesa na varanda?
Miúdas certezas de empréstimos, nenhum beijo
sobe ao ombro para contar-me
a cidade dos homens completos.

Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.
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( Carlos Drummond de Andrade, In: A Rosa do povo, 1991)