Terminei de ler “Um lugar ao sol” de Erico Verissimo.Lindíssimo. No final do livro terminamos com esperança. Desperta a sensação de que há dias como o inverno (com frio e ventania) e outros como a primavera.
Adorei a Fernanda, mulher de fibra e a doce Clarissa. O “gato-do-mato” tão cheio de vida. Ah! e o Noel que buscava fugir da sua rotina,ou melhor, da vida do dia a dia nos livros, na música. E o Álvaro, pai do Vasco, o qual só no final do livro entendemos sua atitude de abandonar a mulher e o filho.Eu o compreendi um pouco, acho, parecia ser um sonhador, um aventureiro.O espírito do Álvaro era assim, sem isso era infeliz e bebia até esquecer, parecia como um pássaro que nasceu livre e que passa a viver em uma gaiola. Talvez seja bobeira minha, talvez quando reler sinta e perceba de outra forma.
Alguns personagens (poucos, Hehe) entregaram os pontos, na “voz” de Vasco: “estão mortos e não sabem”.
Ah! Esta vida doida e encantadora ao mesmo tempo.
Companhia maravilhosa esses personagens fizeram a mim, os quais mesmo com o mau tempo continuam na luta. Eles refletem uma expressão muito usada por aqui : “não tá morto quem peleia”.
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